sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Racismo, machismo e pedofilia: as primeiras 48 horas do BBB 16





O “Big Brother Brasil 16” mal começou e já coleciona uma extensa lista de polêmicas. Contando comparticipantes de perfis mais maduros e de culturas diferentes, a nova temporada do reality show mais famoso do país já promoveu discussões sobre racismo, machismo e até mesmo pedofilia, entre outros temas. Foram 48 horas de debates dentro e fora do confinamento.
A primeira polêmica, amplamente noticiada pela mídia pouco antes da estreia, se deu por causa de um “boneco-esponja”, cujo cabelo black-power seria usado para tirar os resíduos de comida da louça. Ativistas sociais ficaram indignados e emitiram notas de repúdio contra a TV Globo. Com o jogo em andamento, o estudante de filosofia Ronan acabou colocando mais lenha na fogueira logo após encontrar o objeto na pia da cozinha. “Por que tem que ser negro? Isso aqui não vai ser usado para lavar nada”, disse, em tom de desabafo. O boneco, agora apelidado de “Will”, é usado como peça de decoração e microfone fictício pelos participantes.
No dia seguinte, na cozinha, os brothers conversavam enquanto lavavam a louça. O assunto? Direitos de homens e mulheres. Ana Paula polemizou: “Eu era muito feminista. Mas acho que o mundo tem que ser machista. Acho que a mulher pode levar o café da manhã na cama, e o homem fazer seu papel de provedor. A mulher está muito para frente e os homens estão ficando cada vez mais bobos. Não estou atrás de direitos iguais. De jeito nenhum”. Nem é preciso falar da repercussão da fala dela nas redes sociais, não é?! Ganhou milhares de votos importantes se for indicada em um eventual paredão…

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